Ultrassom de Mamas, Mamografia, Tomossíntese 3D ou Ressonância de Mamas?
O Ultrassom de Mamas, a Mamografia, a Tomossíntese 3D e a Ressonância Magnética de Mamas são exames de imagem realizados nas mamas. Para entender a diferença entre cada um e quando podem ser solicitados e realizados, confira abaixo as informações sobre cada exame:
Mamografia:
É indicada como exame de rotina anualmente a partir dos 40 anos de idade, conforme as recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Esse é um exame não invasivo, que permite a detecção de microcalcificações, que podem ser o primeiro sinal de um câncer inicial e de pequenas lesões que não são possíveis de serem identificadas sem o exame.
A principal limitação da mamografia é a mama densa, que são casos em que a mama tem pouco tecido adiposo, o que pode impedir a identificação de pequenos nódulos. Nesses casos, as estruturas das mamas podem ficar sobrepostas umas às outras e mostrarem pseudolesões ou esconderem lesões verdadeiras. Quando a paciente tem mama densa, é indicado realizar também o Ultrassom de Mamas, um aliado importante à mamografia, principalmente nestes casos.
Ultrassom de mamas:
É indicado para mulheres abaixo dos 40 anos de idade, que não são consideradas de alto risco para o câncer de mama. Esse costuma ser o primeiro exame solicitado à paciente. Se a ultrassonografia demonstrar uma lesão suspeita de malignidade, pode ser indicada também a realização da mamografia, mesmo na mulher abaixo dos 40 anos.
A ultrassonografia mamária pode ser feita quantas vezes forem necessárias, sendo indicada para:
– Avaliação das mamas densas
– Avaliação dos nódulos mamários, palpáveis ou não
Tomossíntese 3D:
Esse exame é uma evolução da mamografia e, por isso, também é chamado de mamografia 3D. Este sistema “fatia” a imagem da mama em cortes de 1mm, permitindo que o radiologista possa reconhecer o que é sobreposição de tecidos e o que é lesão real, por meio de uma imagem mais detalhada.
A Tomossíntese 3D proporciona informações ainda mais precisas, aumentando a taxa de detecção do câncer de mama e reduzindo o número de resultados falso-positivos.
De maneira individual, analisando o perfil e o histórico de cada paciente, além de outras informações que forem necessárias, o médico especializado poderá solicitar os exames indicados para cada caso. Em alguns casos, também pode ser necessária a realização de uma Ressonância Magnética das mamas.
Ressonância Magnética de Mamas:
A Ressonância Magnética de Mamas é muito importante na detecção de lesões que captam o meio de contraste, o gadolíneo, tendo alta sensibilidade para a detecção do câncer invasivo e dos carcinomas in situ de alto grau. No cenário de rastreamento, é indicada para rastreamento das mulheres de alto risco e rastreamento de mulheres com mama extremamente densas. A Ressonância das Mamas não está indicada para mulheres que não são consideradas de alto risco para o câncer de mama.
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